quinta-feira, 10 de março de 2011

Relatório 17/03/11 - Microprocessadores

Se não fosse o microprocessador você não estaria lendo esta página agora, porque o computador precisa de um microprocessador para realizar essa função. Talvez a gente não conheça por esse nome, o nome desse cara é CPU, que é o coração de qualquer computador normal, laptop, notebook, servidor, computador de mesa, etc. Pela aparência dele, talvez a gente se lembre daquela "caixa" do lado do monitor, que o pessoal chama de CPU, mas o CPU ou microprocessador mesmo é um pequeno chipe, na verdade é uma máquina completa de computação embutida num único chipe. O primeiro microprocessador foi o Intel 4004, lançado em 1971. O i4004 não era muito poderoso, já que ele só podia somar e subtrair 4 bits por vez. Mesmo assim, era incrível ver tudo isso em um único chip naquela época. Antes do 4004, os engenheiros construíram computadores com vários chips (transistores ligados um a um). O 4004 foi utilizado em uma das primeiras calculadoras eletrônicas portáteis (que, na verdade eram um trambolhão).



HISTÓRIA

A maioria dos computadores existentes no mercado vem com processador Intel ou AMD. As duas empresas, rivais neste mercado desde meados da década de 90, oferecem várias linhas de processadores, como Core, Pentium, Celeron e Atom, da Intel, e Turion, Sempron, Phenom e Athlon, da AMD. Cada uma dessas linhas é voltada para uma tipo de máquina e um tipo de público.
Fundada em 1968 pelos norte-americanos Gordon Moore e Robert Noyce, a Intel (sigla de Integrated Electronics) começou fabricando memórias para computadores de grande porte antes de entrar no mercado de microprocessadores (o primeiro processador Intel foi feito para calaculadoras digitais da Texas Instruments). Quarenta anos depois, a empresa domina o mercado, produzindo processadores específicos para notebooks e desktops. Para notebooks, a Intel produz as linhas Core2 Duo e Core2 Solo, que têm dois núcleos de processamento e baixo consumo de energia graças à tecnologia de fabricação de 65 nm (nanometros) e 45 nm, e Core Solo e Core Duo, processador com um único núcleo fabricado em 65 nm.
Criada em 1969 para atender às necessidades da Intel – produzir chip de memória para a empresa de Mooore e Noyce – a Advanced Micro Device resolveu fabricar sua própria linha de produtos e concorrer com o ex-cliente. Apesar de estar mais centrada na produção de processadores para desktops, a empresa também tem suas linhas para notebooks, fabricadas com tecnologias de 65 nm (Turion X2 Ultra e Mobile Sempron) e 90 nm (Turion64 X2).
Recentemente, os processadores Intel ganharam uma nova família, a Core i7, baseada na arquitetura Nehalem, com novo desenho interno do processador e fabricação de 45 nm. O que coloca o i7 no topo da cadeia dos processadores é a quantidade de transistores existentes em uma microárea de 263 nanometros quadrados – são 731 milhões. Para se ter uma idéia, o top de linha da AMD, o Phenom, tem 463 milhões de transistores em uma área de 283 nanometros quadrados. Com tudo isso de transistor nesse espaço minúsculo, os i7 são poderosos e podem simular até 8 núcleos ao mesmo tempo – o dobro do número real.

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